''Impulsionado pelos meus instintos esportivos, talvez até Carmo de uma longa história de lutas no futebol, que já me fez inclusive morar 4 anos em Brasília para defender o justo e o bom no desporto brasileiro, sinto-me as vezes incompreendido, ou talvez, apedrejado como no conto de Kelsen, onde em um mundo que todos eram cegos e você dizer que só não existem trevas, mas há luz e cores, o chamam de ilusionista e impostor.
No entanto, uma força estranha me faz caminhar em busca da luz.
Esta semana estive pessoalmente com o presidente da CBF, José Maria Marin e com o santista e Governador de São Paulo, Geraldo Alckmim transmitindo as nossas angústias nos descaminhos do nosso futebol, e a não menos surpresa da enorme receptividade em juntarem-se a nós, e enfileirarem-se em uma nova caminhada em prol das modificações da defesa dos Clubes de Futebol, de todo este extenso país.
Quando falo em dívidas de clubes, não é privilégio apenas dos nossos, não adianta nominá-los, mas, já atingem perto de um bilhão e meio em todo o país, o que não me deixa a menor dúvida, de que alguma coisa está errada, e eu tenho a presunção do diagnóstico. Adoraria se uma parte da imprensa cuidasse do bem, e não em fomentar fofoca e discórdia, talvez pudéssemos chegar mais cedo ao razoável.
Não se trata de uma análise contextual de desculpas, mas o lamento pelo mal entendido, principalmente a dirigentes, que me despertam admiração pelo seu trabalho e dedicação pelas entidades que defendem, se deixam envolver por jornalistas maledicentes, motivados por fraquezas humanas que “só Freud explica” e pronunciam indelicadezas contra a minha pessoa. No entanto, resisto pelo repouso inabalável da minha fé em Deus, onde jamais descaminharei pelo virtuoso caminho da solidariedade e do bem.''
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